terça-feira, 31 de agosto de 2010

ARLS LUZ DO PANTANAL Nº 2960 do GOB-MS, do Oriente de Aquidauana/MS, promoveu sessão magna de Iniciação

A ARLS LUZ DO PANTANAL Nº 2960 do GOB-MS, do Oriente de Aquidauana/MS, promoveu neste ultimo sábado, 21 de agosto de 2010, sessão magna de iniciação de três novos Irmãos. Os Irmãos Glauco Oliveira Guerreiro, José Edson Barbosa e Luiz Carlos Buenos foram iniciados numa sessão que contou com a presença do Poderoso Irmão Luiz Adive Palmeira, Secretário de Planejamento do GOB-MS, Francisco Dias Secretario de Administração, Ilustre Irmão Glaubi Araujo Leite, Coordenador do Grão Mestre.
Da Grande Loja Maçônica do Estado de Mato Grosso do Sul estavam presentes os Irmãos Roney Bento Alves Ribeiro, Delegado Geral e Luiz Carlos Ferreira Delegado da 13º Delegacia Distrital.
Contou ainda com a comitiva do Rito Brasileiro vinda de Campo Grande/MS Poderosos Irmãos Joel Marques e Valdir Cespede, Delegado do Rito Brasileiro para o MS e Secretário de Orientação Adj. para o Rito Brasileiro e Irmãos de Lojas da Capital e Interior.
O Ilustre Irmão Jocelito de Souza Pinheiro, VM da Loja, emocionado pela dedicação dos Irmãos presentes, disse que a Loja esta muito feliz pela presença de três novos integrantes, fez a entrega de um lenço aos Irmãos presentes como homenagem ao Dia do Maçom, agradeceu aos Oficiais que trabalharam na sessão e convidou a todos para o ágape fraternal que foi servido na área de confraternização da Loja Conquista e Integração onde as cunhadas e convidados estavam esperando.






















terça-feira, 24 de agosto de 2010

Grandes Mestres de Banquetes e aventais vermelhos

No dia 06 de julho de 2010 publiquei um texto sobre Os Grandes Mestres de Banquetes e Lojas de Aventais Carmesins: http://tresjanelas.blogspot.com/2010/07/os-grandes-mestres-de-banquetes-e-lojas.html.

Hoje solicito sua atenção para a estória do Respeitavel Irmão Rev. Canon Richard Tydeman, PJGW, OSM, de como os aventais vermelhos surgiram, publicada no site da Hampshire and Isle of Wight Provincial Grand Stewards Lodge's da Inglaterra.

Como o avental vermelho surgiu

Uma espécie de “estória da caroxinha” produzida pela ocasião da instalação do RW Bro O Hon. E L Baillieu, A.G.M. por RW Bro G L C Colenso-Jones, PJGW na Loja Grandes Stewards, em 18 de janeiro de 1978.
Quando o Templo de Jerusalém tinha sido concluído, o Rei Salomão ordenou que uma grande festa fosse realizada, de modo que os Irmãos em todas as classes de trabalhadores pudessem ter a oportunidade de alegrarem-se juntos na conclusão bem-sucedida de seus trabalhos.
Assim, um dia declarou a data para a festa, os preparativos começaram a serem feitos. Logo se tornou evidente que eles não poderiam sentarem-se juntos, pois o unico refeitório disponível era a Casa da Floresta do Líbano, que o Rei Salomão tinha construído entre o Templo e o Palácio e lá só acomodavam trezentas e trinta pessoas.
Como sabem, um grande número de Maçons foram empregados na construção, e assim as seguintes regras foram feitas: O Aprendizes foram contemplados com uma ração dupla de milho, vinho e azeite e foram orientados para se divertirem da melhor forma possível, os Companheiros foram convocados para a câmara, tendo recebido o salário em dobro, e disseram para que comprassem um bom jantar. Os menatchin ou prefeitos receberam um almoço substancioso em tendas erigidas no jardim do Palácio.
Isso levou apenas trezentos e trinta dos irmãos mais experientes sentarem-se no salão. Eles consistiam principalmente de Grandes Oficiais, juntamente com a Diretoria Provincial, representando cada província desde Berseba até Dan e um número de JGR’s (Grandes Oficiais de Jerusalém). Surgiu então a questão: quem iria servir o vinho no banquete? Normalmente, alguns dos irmãos aprendizes teriam sido contratados para este serviço, mas, nesta ocasião, todos estavam se divertindo em outros lugares, e assim, alguns dos 330 teriam que esperar pelos outros.
O Rei Salomão enviou, para esse fim, Adoniram que foi sem dúvida como vocês bem sabem o grande homem de trabalho ímpar na maçonaria em Jerusalém. O Rei encarregou Adoniram de selecionar duas dúzias entre os 330 e torná-los Grandes Stewards(Mestres de Banquetes), ao mesmo tempo, informando-lhe que, embora o cargo de Grande Stewards fosse o mais jovem da GL, ainda nos dias vindouros, seria um honroso cargo procurado pelos mais elevados da terra.
Adoniram não quis acreditar, mas aceitou a tarefa, e perguntou como reconhecer um Grande Stewards (Mestre de Banquetes), pois, como ressaltou, quando um copo está vazio, é importante ser capaz de identificar o homem que irá preenchê-lo. E, claro, neste tempo todos ainda estavam vestindo aventais brancos para manter o manto da inocência.
O Rei Salomão decretou que um Grande Stewards deve ser reconhecido por uma jóia junto a um colar branco, e ele convocou um artista hábil para projetá-la um certo Irmão Garth (conhecido como Garth enchada, porque ele juntava muitas coisas). Infelizmente, a jóia projetada pelo Irmão Garth consistia de uma combinação das jóias usadas pelos principais oficiais e isso levou a grandes dificuldades.
O banquete só tinha começado antes de se tornar evidente que este sistema não iria funcionar. De fato, um passado Grande Vigilante, em seu caminho até a porta, a fim de restaurar seu conforto pessoal após servir peixe, foi abordado por um Irmão bastante novo em uma das mesas mais baixas, que exigiu dele uma garrafa cheia de vinho, ao mesmo tempo, perguntando o que era para fazer com a vazia. Para seu crédito, seja dito, o passado Grande Vigilante, não ignorou o Irmão novato, mas virou e disse a ele exatamente o que ele poderia fazer com sua garrafa vazia: conselho, que se tivesse sido tomado à letra, teria sido extremamente desconfortável, mesmo que fosse fisicamente possível.
Alguns dos mais eminentes dos irmãos, em seguida, foram ao Rei Salomão para informa-lo da total confusão que havia sido formada. O rei levantou-se, e Adoniram observando à distância - (e notem que, mesmo nesta fase inicial, Adoniram já havia estabelecido a qualidade que tem sido encontrada nos Stewards(Mestres de Banquetes) desde então: a capacidade de sempre manter-se "a uma distância ') - o Rei, observando-o, acenou-lhe, da maneira habitual.
Adoniram estava tão perturbado que ele questionou se ele deveria se ajoelhar. Depois, pensando melhor, ele decidiu que ele deveria saudar o rei, com um sinal. Infelizmente, naquele momento particular, ele estava com uma garrafa de vinho tinto em cada uma das mãos. As consequências foram inevitáveis: o vidro (ou argila) quebrou em fragmentos, enquanto o vinho, como o óleo de Arão, escorreu de sua cabeça para a barba, e até mesmo para as saias de suas roupas.
Houve um momento de silêncio mortal, e, em seguida, um dos Irmãos exclamou: "Veja, Adoniram tem um avental vermelho!" enquanto outros, mais animados, exclamaram: "Eis como ele combina com seu rosto!" (Alguns obstinados historiadores afirmam que as palavras usadas aqui foram realmente "Eis, como combina com seu nariz", mas é bondoso pensar que a versão autorizada, deve ser preferida neste momento.)
O Rei, sempre atento ao conforto de todos os seus Oficiais, logo colocou Adoniram à vontade, ele convocou uma reunião imediata com todos os Grandes Stewards que foram orientados a formar uma coluna no norte e virada para esquerda. A cada um deles foi, em seguida, entregue duas garrafas de vinho tinto e, tomando a seu devido tempo a partir do GDC, saudou o rei, com onze saudações.
Assim foram os primeiros Grandes Stewards paramentados com aventais vermelhos. Durante vários anos, o costume continuou, e na reunião anual da Grande Loja, depois de todos os outros Oficiais serem investidos, os Grandes Stewards do ano ficam alinhados, as garrafas entregues e instruídos a saudação. E então veio um ano quando a inflação fez subir o custo de vinho a uma altura sem precedentes. (Acho que tinha havido uma má colheita de uvas e pavões em Ophir, ou algo assim.)
Foi nesse momento oportuno que veio antes do Rei três irmãos zelosos e peritos pelos nomes de Toye, Kenning e Spencer, que fizeram uma confissão que tinham na sua posse uma grande quantidade de fita vermelha, que estavam ansiosos para colocar à disposição do rei. (Na verdade, elas tinham sido usadas para decorar caixas de chocolate de uma festa RMBI, e foram re-utilizadas.)
A partir desse momento, portanto, fitas vermelhas foram substituídas pelo paramento genuíno e original. Talvez fosse agora o tempo, em que deveríamos reverter para o antigo costume - especialmente agora que o custo da fita excede em muito o preço de duas garrafas de vinho. (Embora, se isso fosse implementado, eu tenho medo que os pedidos para a Grande investidura teria uma demanda ainda maior do que é hoje!)
Desde então os Grandes Stewards podem continuar a usufruir dos seus privilégios e costumes tradicionais – e o lema orgulhoso composto especialmente para eles pelo Rei Salomão:
"Aspectu meo quam mappa rubro, quia fortiter labore"
que, traduzido é:
"Se o meu rosto fica vermelho como o meu avental, é porque eu estou trabalhando tão duro"
Escrito e Apresentado pelo:
Respeitavel Irmão Rev. Canon Richard Tydeman P.J.G.W. O.S.M.
(Passado Palestrante Prestoniano)

sábado, 21 de agosto de 2010

Irmão Adonai é elevado na ARLS Nova Esperança nº 3225 do GOB-MS

A ARLS Nova Esperança nº 3225 do GOB-MS, do Oriente de Campo Grande/MS, elevou nesta ultima terça-feira, 17 de agosto de 2010, o Irmão Adonai Aranda ao Grau de Companheiro Maçom. A sessão dirigida pelo Ilustre Irmão Sebastião Parente Teles, contou com a presença do Poderoso Irmão Benilo Allegretti, Grão Mestre Adj. Honorário do GOB-MS e do Poderoso Irmão Luiz Adive Palmeira, Secretário de Planejamento do GOB-MS membro da Loja 8 de Maio nº 2083 e Irmãos de diversas Lojas da Capital.
O Irmão Benilo parabenizou a Loja pelos trabalhos e os Irmão Adonai pelo novo Grau.
O Irmão Palmeira agradeceu a recepção que teve na Loja, lembrou que o Irmão Adonai é um amigo querido e o saldou como novo companheiro alertando-o que não basta estar no caminho da virtude, são necessários numerosos esforços para se chegar à perfeição.
O Ilustre Irmão Sebastião Parente Teles, VM da Loja, agradeceu aos oficias pela dedicação nos trabalhos e o novo Companheiro, lembrou que a responsabilidade irá aumentar e convidou a todos para o ágape fraternal que foi servido na área de confraternização da Loja. O Irmão Antonio Pionti, agradeceu a presença dos visitantes felicitou o novo Companheiro, em nome da Loja.


















terça-feira, 10 de agosto de 2010

Supremo Grande Capítulo dos Maçons do Arco Real do GOB

Meus Irmãos está em pleno crescimento as Ordens de Aperfeiçoamento Maçonico do Grande Oriente do Brasil, em Curitiba/PR, além da Loja de Marca, no dia 17 de Julho de 2010, realizou-se a Cerimônia de Fundação e Consagração do Capítulo do Arco Real Jerusalém presidida pelo 3º Grande Principal Passado do Supremo Grande Capítulo dos Maçons do Arco Real do GOB M.E.Comp. Wagner Veneziani Costa, auxiliado pelos Grandes Oficiais Gerson Magdaleno, Luiz Philipe Ferreira de Oliveira, Saulo Ortega Trevisan, Fernando Cavalcante Gomes, Cezar Alberto Mingardi, Mario Holderegger, Edson Costiuc, José Rosa de Souza Neto, José Cherington das Neves Boarin, estavam presentes também o Grão-Mestre do GOB-PR Eminente Dalmo Wilson Louzada, o Grão-Mestre Adjunto do GOB-PR, Poderoso Irmão Orlando Antonio Cestaro e autoridades maçonicas e Companheiros do Arco Real.
Externamos aqui nossos mais profundos agradecimentos aos Maçons do GOB-PR que não mediram esforços para que levássemos para aquele Oriente Corpos tradicionais e basilares das Ordens de Aperfeiçoamento Maçônico do Brasil, na pessoa do Eminente Dalmo Wilson Louzada, do Poderoso Irmão Orlando Antonio Cestore e do Irmão Joselito Romualdo Hencotte, intermediador do GOB-PR com os Grandes Oficiais das Ordens. Desejamos muito sucesso a todos os participantes.

O ARCO REAL
A Maçonaria do Arco Real teve início em meados de 1.750, embora alguns
proponham data anterior do que não há evidência palpável.A primeira Grande Loja não reconhecia o Arco Real como parte da Franco-Maçonaria, embora alguns de seus membros tenham sido exaltados em capítulo separado; a Grand Lodge of the Antients sustentava que o Arco Real era um quarto grau e poderia ser praticado em loja sob a autoridade da carta constitutiva. Em 1766 alguns membros ligados a primeira Grande Loja instalaram o primeiro Grande Capítulo, do qual se origina o nosso Supremo Grande Capítulo, exaltaram seu Grão Mestre, lorde Blaney, e o proclamaram Primeiro Grande Principal da Ordem. Isto acarretou problemas pois pensava-se que tal ato implicaria no reconhecimento da Ordem, daí, alguém alterou a Carta Constitutiva do Grande Capítulo, mudando a data para 1767 e colocando a letra "P" antes das palavras Grão-Mestre, fazendo parecer que na época de sua exaltação, lorde Blaney fosse Past Grão-Mestre, como de fato o era nessa data, e afirmaram que ele havia agido extra oficialmente.O reconhecimento do Arco Real era essencial para a unificação das duas Grandes Lojas. Isto foi alcançado através da ambiguidade do texto da declaração preliminar do Livro das Constituições, que afirma que a pura e antiga Maçonaria consiste de três graus e não mais, ou seja, o de Aprendiz, Companheiro e Mestre Maçom, incluindo a Suprema Ordem do Santo Arco Real.
Não podemos deixar de citar aqui que o Arco Real é uma Ordem Espiritual. As lições derivadas do ritual devem nos lembrar a retomar o caminho de Deus, tal qual no livro e Oséias, donde vêm as nossas palavras, lembrando-nos da misericórdia e perdão de Deus.Então fica claro que a partir da União das Duas Grandes Lojas (Antigos e Modernos), o Arco Real passa a ser parte integrante da Maçonaria, diretamente ligado ao Simbolismo. Um Capítulo deve estar vinculado a uma Loja Simbólica. Por isso o Arco Real não é um Grau, mas sim, uma Ordem que se desenvolveu ficando dependente do Simbolismo.
Os irmãos Mestres Maçons que forem Exaltados como Companheiro do Arco Real, certamente, verificarão que o Arco Real é "a raiz, o coração e a medula da Maçonaria..."-L. Dermott
As cerimônias sessões são dirigidas por três, são eles os Principais:1 - Primeiro Principal - Zorobabel - Seu cetro é encabeçado por uma coroa. O tratamento a ele é: Excelentíssimo (exmo.);2 - Segundo Principal - Ageu - Seu cetro é encabeçado por um olho irradiado. O tratamento a ele é: Excelente Companheiro (exte.);3 - Terceiro Principal - Josué - Seu cetro é encabeçado por uma mitra. O tratamento a ele é: Excelente Companheiro (exte); Estando o Capítulo aberto devemos, em relação aos Três Principais, pronunciar seus nomes por inteiro; por exemplo: Excelentíssimo Companheiro Wagner Veneziani Costa. O mesmo procedimento deverá ser adotado em relação aos Escribas Esdras e Neemias.Os oficiais de um Capítulo são:
Primeiro Principal, Segundo Principal, Terceiro Principal, Past Primeiro Principal, Escriba Esdras, Escriba Neemias, Tesoureiro, Diretor de Cerimônias, Assistente do Diretor de Cerimônias, Principal Forasteiro, Primeiro Assistente de Forasteiro, Segundo Assistente de Forasteiro, Organista, Intendente, Guardião.Antigamente a cerimônia era feita com véus, com aparência da Maçonaria pura e antiga. Detalhes dessa cerimônia, podem ser encontrados, nos manuscritos do Arco Real do Séc. XVIII.Não podemos nos esquecer que a Maçonaria é um sistema peculiar de moralidade velada em alegorias e ilustrada por símbolos. E também que os nossos rituais são baseados em lendas e não em fatos.Por isso devemos cada um de nós interpretar o que realmente foi "perdido e depois encontrado..."
Por exemplo, em relação à "palavra"... Alguns diziam que era a palavra que aparecia dentro do triângulo que foi perdida e encontrada. Mas existem evidências suficientes para demonstrar que esse não era o caso, outros argumentam, que era o nome de Deus. Muitos teólogos dizem que nem os mais negros dias da diáspora dos israelitas o nome de Deus foi perdido, deixaram de adorá-lo, mas os profetas, os reis da reforma de Israel, garantem que seu nome não foi esquecido. E há outros que dizem que foi o modo deles compartilharem o seu Nome...
Devemos então interpretar as palavras no sentido metafísico... Como se a palavra encontrada, fosse algo como: Descobrindo alguma coisa como pela primeira vez...
Pensar metafisicamente é pensar, sem arbitrariedade, nem dogmatismo.Descrito como a perfeição e conclusão de toda a Maçonaria, o Arco Real se desenvolve em uma época muito posterior ao término do glorioso reinado do rei Salomão. O Templo de Jerusalém havia sido destruído, o reino da Judéia fora dividido e os membros de suas tribos, rendidos. A Babilônia finalmente caiu sob o comando de Ciro, o Grande, tornando-se parte do poderoso Império Persa, e esse dirigente extraordinariamente humano liberou os judeus do cativeiro e os convidou a retornar a Jerusalém para começar a reconstrução do Templo.
O restauro dos segredos genuínos de um Mestre Maçom é fornecido pela lenda com a contribuição de uma descoberta momentosa feita por trabalhadores, e desse fato se produz uma das mais interessantes e instrutivas explicações da natureza de Deus.
As doze tribos de Israel
"Os filhos de Jacob, na ordem em que aparecem na Bíblia, foram nomeados; Reuben; Simeon; Levi; Judah; Dan; Naphthali; Gad; Asher; Issachar; Zebulun; Joseph e Benjamin. Estes nomes não são idênticos aos nomes das doze tribos de Israel; Ephraim e Manasseh substituíram Joseph e Levi, embora o último algumas vezes seja associado à Simeon. Pouco antes dele morrer, Jacob adotou Manasseh e Ephraim, os dois filhos de Joseph, e as tribos foram nomeadas em homenagem aos seus pais. O Capítulo 49 do Gênesis, versículo 28, entretanto, parece contradizer isto. Após consultar os doze filhos, incluindo Joseph e Levi, a quem Jacob chamou imediatamente antes de morrer, o versículo diz que estas são as doze tribos de Israel. Um comentarista bíblico referindo-se a este versículo, embora diga tema importante não são os filhos em pessoa, como as tribos foram nomeadas após. A razão porque Levi não se tornou o líder de uma tribo é porque Deusordenou que a casa de Levi, o Levitas, deviam ser separados e distinguidos do corpo principal dos Israelitas porque eles eram sacerdotes e tinham deveres especiais a executar. Uma explanação para excluir Joseph, mas incluir seus filhos Ephraim e Manasseh é que Joseph era o filho de Rachel, esposa favorita de Jacob, e em sua honra adotou filhos de Joseph como seus próprios. O estilo moderno da Bíblia Evangélica ajuda a ilustrar isto; Gênesis Capítulo 48 ou como em algumas traduções 49 , versículos 5 a 7 lê - se: Joseph, seus dois filhos, que nasceram no Egito antes de eu vir aqui, pertenceram- me; Ephraim e Manasseh são tanto meus filhos quanto Reuben e Simeon. Se você tiver mais filhos, não serão considerados meus; a herança deles será dividida com Ephraim e Manasseh. Eu estou fazendo isto por causa de sua mãe Rachel. Uma outra explicação é que Jacob considerou Reuben, o seu primogênito, tinha agido de uma maneira errada dormindocom a concubina de seu pai; por tal ação tinha perdido seu direito, como primogênito, uma parcela dobrada da herança. Joseph, por outro lado, por seu sucesso no Egito, se transformou no salvador da família e mereceu consequentemente a parcela em dobro."Apenas na Escócia é que encontramos regulamentação para os emblemas específicos de cada estandarte. E todos os versos citado são do Gênesis, Vejamos:
Reuben; Versículos 3 e 4. Reuben é descrito como instável como a água. Um analista bíblico considera esta frase para denotar uma disposição orgulhosa, arrogante que, como a água da enchente, transborde ou quebre todas as barreiras. O emblema especifico geralmente associado com Reuben mostra as ondas do mar. Um homem é mostrado às vezes, uma referência às palavras meu primogênito; um outro emblema visto às vezes é uma mandrágora, uma referência à mandrágora Reuben encontrado por sua mãe. Dizem que a mandrágora induz a fertilidade.
Simeon; Versículos 5 a 7. Estes versículos referem-se às espadas com que Simeon e Levi mataram o Shechemites; por isto o emblema específico, uma espada; por esta razão o nome de Levi é mostrado também às vezes na insígnia. Onde isto ocorre, uma espada e uma adaga são geralmente mostradas geralmente, a adaga que representa uma faca afiada utilizada nas circuncisões do Shechemites consultado no Gênesis, Capítulo 34, versículo 24. Um emblema visto ocasionalmente é uma cidade, este é uma referência à cidade de Shechem onde Simeon e Levi realizaram seu ataque hediondo.Judah; Versos 8 a 12. Judah é descrito como o filhote de leão. O emblema para Judah mostra um leão, encontrando- se geralmente descansando; frequentemente uma coroa e um cetro também são mostrados. O leão é uma referência ao vigor e à nobreza de Judah; o cetro é um emblema da realeza, também, é a coroa. A casa real de David é descendente de Judah.
Zebulun; Versículo 13. Este versículo refere-se à posição geográfica favorável do território que foi distribuído a Zebulun, onde os navios poderiam vir e ancorar com segurança. O emblema na insígnia é um navio.Issachar; Versículos 14 e 15. Issachar é comparado a um burro forte. A tribo de Issachar possuía um rico território, mas seu povo tornou-se preguiçoso e preferiu submeter-se ao tributo ao invés de utilizar a espada contra seus inimigos. O emblema usual para esta tribo é um burro que repousando entre duas cargas. Ocasionalmente o emblema mostra preferencialmente um sol e uma lua; esta é provavelmente uma referência ao primeiro livro das Crônicas, Capítulo 12, o versículo 32, que pode levar alguém a associar a tribo de Issachar com a astrologia.
Dan; Versículo 17. O emblema para Dan é uma serpente que morde os calcanhares de um cavalo cujo cavaleiro esteja a ponto de cair para trás, uma referência óbvia às palavras nos versículos. Ocasionalmente se vê um emblema para Dan que mostra uma serpente; novamente esta é uma referência ao verso citado, que contem as palavras Dan será uma serpente pelo caminho.Gad; Versículo 19. O emblema aqui é uma tropa de cavaleiros, uma referência à palavras do versículo. Às vezes, em vez de uma tropa, uma bandeira ou uma flâmula que mostra um leão rampante é mostrado; este é possivelmente uma alusão ao fato que Gad era famoso por sua coragem e sucesso na guerra.
Asher; Versículo 20. Foi profetizado que a terra de Asher produziria o alimento rico, próprio para um Rei. Seu emblema é uma árvore florescendo ou uma taça dourada ou urna. A árvore provavelmente deve ser uma oliveira; a urna ou taça receptora do óleo de oliva, óleo que é um símbolo para a fertilidade ou a abundância.Naphthali; Versículo 21. O emblema é uma corça, uma referência à palavra usada no versículo. Às vezes o emblema mostrado é uma árvore de terebinto; esta é uma referência à palavra ligeiramente diferente encontrado na versão Septuagenta da Bíblia. Ephraim; O filho de Joseph, um neto de Jacob. O emblema nesta insígnia é provavelmente retirado do Capítulo 33 de Deuteronômio, versículo 17 que se refere a um boi; é este (ou às vezes um boi) que é indicado na insígnia.
Manasseh; Como Ephraim, um filho de Joseph, um neto de Jacob. O emblema geralmente mostra nesta insígnia uma videira exuberante, plantada ao lado de uma parede, os cachos da videira pendem sobre a parede. Esta é uma referência direta às palavras usadas por Jacob em sua benção para Joseph. Outros emblemas vistos nesta insígnia são um unicórnio ou uma palmeira. Os analistas comparam Manasseh a um boi selvagem, a palavra Hebreia para isto traduzida frequentemente como um unicórnio; A referência a uma palmeira vem do Capítulo 33 de Deuteronômio, versículo 14. Benjamin; Versículo 27. O emblema para Benjamin é um lobo, uma referência direta ao versículo citado.
Há outros emblemas utilizados, mas aqueles citados são os mais usuais. Os emblemas mostrados nas principais bandeiras para Judah e Ephraim são geralmente os mesmos que aqueles mostrados nas insígnias; para Reuben é mais frequente um homem, uma referência a ser o primogênito de Jacob. O emblema mostrado geralmente para Dan é uma águia, às vezes com uma serpente em suas garras. Não é fácil encontrar uma razão satisfatória para este emblema, embora em um livro que eu escrevi, intitulado os emblemas das doze Tribos de Israel, eu dei algumas sugestões. O significado de uma águia com uma serpente em suas garras é o triunfo da Palavra de Deus sobre a natureza pecaminosa da humanidade. A natureza pecaminosa de Dan é indicada no primeiro livro dos Reis, o Capítulo 12, versículos 28 a 30, a qual é indicada também nos conferências que descrevem as insígnias.
Existe um significado na ordem em que as insígnias das doze tribos de Israel são colocadas no Capítulo. Vejamos a versão autorizada da Bíblia, Cap. 2 dos Números, Vers. 2:
Cada homem dos filhos de Israel estabelecerá (sua tenda) seu próprio estandarte, com a insígnia da casa de seu pai; distante do Tabernáculo e da congregação elas devem ser montadas. No lado leste estavam Judah, Issachar e Zebulun; no lado sul estavam Reuben, Simeon e Gad; no lado ocidental estavam Ephraim, Manasseh e Benjamin, e no lado norte estavam Dan, Asher e Naphthali. Em um Capítulo do Arco Real as insígnias são colocados na mesma ordem, mas por razões práticas nós não colocamos nenhuma insígnia no leste ou no oeste. Nós colocamos Judah no nordeste, Issachar no sudeste e ao lado dele nós colocamos Zebulun. Isto se refere as tribos no leste. Para aqueles que devem estar no oeste nós colocamos Ephraim no sudoeste e Manasseh e Benjamin no noroeste. Este arranjo permite aos Principais uma vista desobstruída para o oeste.
O estandarte indicado no versículo Bíblico citado era um grande emblema campal de cada uma das quatro divisões principais que compunham as tribos que acamparam em torno do Tabernáculo no deserto. No Arco Real nós referimos a estes estandartes como os principais; pendurados no leste. O emblema da casa paterna era uma bandeirola pendurada na frente de cada uma das doze tribos. No Arco Real estes emblemas tradicionais estão gravados nos estandartes e pendurados nos suportes, seis que são colocados no norte e seis no sul. Deve-se ressaltar que os emblemas distintivos não estão descritos na Bíblia; esta informação veio dos analistas do texto que, no geral, baseiam suas interpretações nas palavras usadas por Jacob antes de morrer.
Nas insígnias das Doze Tribos de Israel, muitas vezes, encontramos uma inscrição em latim, está fonte é geralmente da versão Vulgata da Bíblia, por isso não é raro ocorrer erros de grafia. Harry Mendoza, em sua obra a respeito do Arco Real, nos fala que:"Eu darei inicialmente um resumo importante, em inglês, da Vulgata que eu darei o significado geralmente aceito a respeito da inscrição em Latim geralmente visto; esta pode não ser sempre uma transcrição exata do Latim. Onde as duas são as mesmas, eu direi apenas com respeito à segunda, como na versão da Vulgata. Eu adicionaria que algumas insígnias carregam diferentes inscrições das que eu mencionarei.
Judah; O filhote de um leão é Judah... Tu deverás ajoelhar-se como um leão... quem o atacará?/ como um leão ele ajoelhou-se; quem o atacará?Issachar; Um forte burro (desenvolvido) descansando entre as fronteiras. / Deitado (reclinado) entre as fronteiras.Zebulun; Residirá na costa do mar. /Como na Vulgata.Reuben; Meu primogênito.. . tu serás livre como a água, tu não deverás prosperar (crescer). /Apressa-te (corra) como as águas. Simeon e Levi; Embarcações de combate (utensílios) da injustiça eu dividi-lo-ei em Jacob, e espalhá-lo-ei em Israel. /Instrumentos de combate da injustiça.
Gad; Ele mesmo será armado. /Ele será o último subjugado.Ephraim; Não mostrado na versão da Vulgata. /Afeiçoado a luta.Manasseh; Não mostrado na versão da Vulgata. /um frutífero galho de árvore perto de um poço (nascente).Benjamin; Benjamin é um lobo voraz, devorando a rapina pela manhã, e dividindo a presa a noite. Na manhã come a rapina e a noite divide a presa.
Dan; Uma serpente na estrada, uma serpente na trilha. /A serpente na estrada (no caminho).
Asher; Fornecerá delicias para os Reis; /Como na Vulgata.Naphthali; Um veado deixado em liberdade. /Uma corça (cervos) deixada em liberdade."
E continua, nos explicando o porque a inclusão das Doze Tribos de Israel no Arco Real:
"Os dez filhos e dois netos de Jacob, cujos emblemas distintivos são mostrados em doze estandartes pendurados em suportes de um Capítulo do Arco Real, foram considerados por cristãos instruídos serem os precursores (ou, para usar o termo mais usual, os protótipos) dos doze Apóstolos de Cristo. Há muitos exemplos em livros bíblicos, e, certamente, no Novo Testamento, para comprovar uma associação das doze tribos de Israel com os doze Apóstolos. Esta visão foi expressa por alguns historiadores maçônicos que:a) A Franco-Maçonaria no início era essencialmente cristã;b) que o autor das mais antigas Constituições Maçônicas, Anderson, em seu primeiro ofício abriu as portas para membros de outras crenças religiosas;
c) que o terceiro grau estava incompleto que uma palavra estava perdida, deste modo precisava haver...
d) um grau de conclusão que restaurasse ao mesmo tempo a Franco-Maçonaria o seu caráter essencialmente Cristão.
O que quer que possa haver de verdade em algumas ou em todas estas suposições, é um fato que a Maçonaria do Arco Real tinha um caráter essencialmente cristão. Observando a história das nossas cerimônias maçônicas, com sua ênfase clara nos eventos registrados no Velho Testamento, nós devemos recordar o aforismo de St. Augustino de Hippo; 'O Novo Testamento esta escondido no Velho e o Velho Testamento esta manifestado no Novo.' Eu sugiro que é com este aforismo em mente que nós encontramos a razão para a inclusão das doze tribos de Israel no Arco Real; isto é sua alusão Cristã aos precursores dos Apóstolos de Cristo.
Qual era a tarefa dos Apóstolos? Não era difundir a PALAVRA? Deixar-me citar o primeiro versículo do Evangelho segundo São João: No principio era o VERBO, e o VERBO ESTAVA COM DEUS; e o VERBO era DEUS.
Este versículo teve participação importante no ritual do Arco Real antes que fosse revisado em 1.834/5. E não é inteiramente compatível com as palavras na parte final da Leitura Mística, que você recordará é: Este grau supremo inspira a seus membros com as ideias mais elevadas de Deus, e conduz ao exercício da mais pura e devota Piedade, a uma Reverência para o incompreensível Jeová, o Senhor Eterno do Universo, a vida elementar e a fonte primordial de todos Seus princípios, a fonte e a origem de todas as virtudes.Naturalmente, poder-se-ia indicar que há uma evidência que os Judeus foram exaltados no Arco Real na década de 1.750, e que um foi designado para perguntar por que devem participar de uma cerimônia com uma influência Cristã tão forte. A resposta é simples. “Interpretariam o ritual e considerariam as insígnias de um ponto de vista Judaico, e extrair disto as mesmas lições morais elevadas extraídas por aquelas que olharam através dos olhos de um cristão.” Existem também uma diferença entre a Lenda do Arco Real Inglês e o Arco Real Irlandês. Há evidências que no século dezoito e no começo do dezenove a lenda de Zorobabel (que trabalhou na construção do Templo) e a lenda de Josué (que trabalhou na recuperação do Templo) estavam ambas sendo utilizada na Irlanda, então, genericamente falando, em áreas distintas e separadas. Esta parece ser a situação quando o Supremo Grande Capítulo da Irlanda foi montado em 1.829.
O problema parece ter sido discutido pelo Grande Capítulo e eles adotaram a lenda de Zorobabel, a lenda utilizada na Europa.De qualquer maneira, eles consideraram um grande erro o que tinham feito e, em 1.864, reverteram o que eles consideraram ser a Lenda de Josué; e esta é a lenda ainda em uso na Irlanda hoje.Está implícito que os papéis com as mudanças tenham sido perdidos. Se não me foge a memória, no Real Arco Americano eles também optaram pela Lenda utilizada na Irlanda.
O que falta agora é você meu Irmão Mestre Maçom, ser exaltado no Arco Real.
* Copyright, 2009, by Wagner Veneziani Costa.
Bibliografia:Fifty Royal Arch Questions Answered - E.Comp. Harry Mendoza - Lewis Masonic
Por Dentro do Arco Real - Richard Sandbach - Madras Editora - 2009




























domingo, 8 de agosto de 2010

O Dilúvio na Epopéia de Gilgamesh por Wagner Veneziani Costa

Meus Caros Irmãos da Antiga Honrosa Fraternidade Nautas da Arca Real,
Minhas Reverências e Minha Fidelidade!!!!
Nos poemas Sumérios Utnapishtim é um rei e um sacerdote de Shurrupak. É o filho de Ubara-Tutu, e seu nome é traduzido geralmente como “ele que viu a vida”. É o protegido do Deus Ea, único sobrevivente da inundação Suméria, com sua família e com a chamada no poema “a semente de todas as criaturas vivas”. Seu nome significa que “encontrou a vida” (isto é imortalidade). É o personagem principal da história da inundação na décima primeira tabela do Épico de Gilgamesh. Em uma versão diferente deste épico é nomeado Atrachasis, ou seja, “sábio excepcional”. Utanapishtim mostra muitas similaridades com o Noé da história bíblica. A Tabuinha XI está inserida no final do texto, marquei em vermelho algumas passagens, interessantes.
O narrador bíblico, inspirado por essa lenda, conta que primeiro Noé soltou um corvo, depois uma pomba, que ao voltar com um ramo verde no bico, sinalizou que as águas haviam baixado.
Pesquisadores acreditam que o mito de uma enchente universal tenha origem no povo sumeriano, que presenciou há cerca de 4.000 anos antes da Era Comum, uma enchente que cobriu uma grande área, a Noroeste do Golfo Pérsico. Os cientistas calculam que a área atingida pelas águas foi em cerca de 160 km de largura por 630 km de comprimento. Para os antigos, que não tinham noção da extensão de mundo, parecia tratar-se de uma enchente universal, e esse acontecimento foi transmitido de geração em geração. Escavações realizadas em Ur, próximo a Bagdá, provaram ter de fato havido uma grande inundação em tempos remotos.
Alguns metros abaixo do solo formou-se uma capa muito grossa de lama. Para surpresa dos pesquisadores, sob esta lama sedimentada encontraram restos de uma civilização antiga. A Ur dos Caldeus. A grande enchente, que para os que sobreviveram a ela, teria coberto todo o planeta, pode ter sido provocada por um dos degelos cíclicos da Terra. As águas do Golfo Pérsico teriam invadido uma longa extensão de terra, exterminando pessoas, animais e plantas. Como os antigos justificavam todas as tragédias como sendo castigo divino, logo surgiu o mito do dilúvio.
Gilgamesh se tornou um herói do mundo antigo, um homem vaidoso buscando aventuras, glória, fama e imortalidade. Foi contemporâneo dos reis de Quich, os dois últimos da primeira dinastia, Enmebareggesi e seu filho Agga. Este último preparou o cerco militar de Uruk sob Gilgamesh, porém, foi forçado a suspendê-lo. Gilgamesh derrotou Agga acabando com a supremacia de Quich sobre a Suméria. Entre os cuneiformistas, a primeira dinastia de Quich e a de Uruk são coincidentes em grande extensão. Quanto à primeira dinastia de UR, - da qual se têm diversas inscrições contemporâneas - , seu fundador, o rei Mesannapadda, viveu muito tempo após Gilgamesh. Sua dinastia coincidiu também com a primeira dinastia de Uruk, no reinado do seu último rei Lugalkidul. Os sucessores de Gilgamesh foram seu filho Urnungal - a partir do qual os reis de Uruk ganham o título de “Reis de Quich”, o que significava supremacia -, e o seu neto Udulkalamma. Lugalkidul subiu ao trono 120 anos após Gilgamesh em 2560 a.e.c., e seu reinado aconteceu no tempo da segunda dinastia de Quich, principalmente no período do rei Mesilim, que dominou o rei de Uruk e ganhou a independência de Quich. Posteriormente Lugalkidul é destronado por Mesannapadda de Ur.Como grande feito de governo, é atribuído à Gilgamesh a construção da colossal muralha que defendeu e garantiu a soberania da cidade em diversas ocasiões. Segundo nos conta as lendas babilônicas, a construção da muralha custou várias vidas e marcou o reinado do grande rei como tirânico e impiedoso.
A mais remota história narrada pelo Homem é de origem suméria, um épico conhecido como A Epopéia de Gilgamesh. Esta narrativa está inserida no modelo literário mesopotâmico, uma antologia de lendas e poesias das quais não se pode precisar a procedência, o início e a realidade. Ela foi transmitida, ao longo do tempo, de geração para geração, através da práxis típica da literatura oral. Gilgamesh foi um importante rei da Suméria, seu reinado aconteceu no período pós-diluviano. Sua história, segundo relatos lendários, lembra muito a de Héracles, conhecido personagem da mitologia grega, pois ele era considerado robusto e poderoso, o mais forte do Planeta. Estudiosos comparam sua saga com a de Noé, um dos protagonistas da mitologia judaico-cristã. O elo de ligação entre os dois textos seria Ninrode, supostamente um dos descendentes do construtor da Arca Sagrada.
Quando se estuda o Gênesis, um dos principais livros da mitologia judaico-cristã, encontra-se logo na introdução deste texto similaridades entre os dois épicos, especialmente no trecho que descreve como é gerado o Homem. Na epopéia suméria os súditos, insatisfeitos com o orgulho e a lascívia do soberano Gilgamesh, clamam aos deuses pela gestação de um ser que fosse a cópia exata do rei, detentor de tanta autoridade quanto ele, para assim ser capaz de lutar contra ele e de resgatá-lo dos seus vícios. Um dos deuses, An, atende aos pedidos do povo e transmite a Aruru, deusa que preside a criação, a ordem de que produza o ser conhecido como Enkidu. Ela elaborou sua obra-prima através do barro e da água, com sua natureza preenchida pela mesma substância que constitui Anu, o Senhor dos céus, assim como o Homem, segundo o Gênesis, foi criado à imagem e semelhança de Deus, também constituído do elemento terra.
Há ainda várias outras passagens semelhantes entre as duas obras mais antigas da Humanidade, como, por exemplo, a idéia de que tanto Enkidu quanto Adão foram situados pela Divindade no seio da Natureza, sobrevivendo através de sua coexistência pacífica com o meio, dispondo de todos os recursos apropriados para a vida humana. Além disso, nas duas epopéias o papel da sedução, do pecado e da luxúria cabe à mulher – uma hieródula sagrada em Gilgamesh, e Eva, a serpente ou o fruto proibido no Gênesis.
O herói sumério tem um objetivo fundamental em sua vida, a procura da imortalidade. O mito tem como principal função, portanto, narrar sua jornada em busca da eternidade, da qual se viu privado pelos deuses assim que nasceu. Ele passa toda a existência, assim, perseguindo sem sucesso esta meta inatingível.
Vários fragmentos desse épico são encontrados aqui e ali, em variantes narradas por outros povos, com certeza influenciados pelo texto original, o qual possivelmente se tornou grande sucesso de público na época em que surgiu. As primeiras versões encontradas provêm do Período Babilônico Antigo (2000-1600 a.e.c.), mas podem pertencer a um momento anterior. Afirma-se isto porque o protagonista desta narrativa foi historicamente o quinto rei da primeira dinastia de Uruk surgida na era pós-Dilúvio, a qual teria deixado suas marcas na cultura suméria no período Primeiro Dinástico I (3000-2500 a.e.c.). Dizem alguns pesquisadores que esta ancestral epopéia pode ter influenciado inclusive clássicos gregos como a Odisséia e a Ilíada, ambos de Homero, escritos entre os séculos VIII e VII a.e.c.
Bem, vamos alimentar um pouco mais sobre o Dilúvio...
Dentre as várias mitologias sumerianas e babilônicas, estão os relatos do dilúvio, episódio também retratado nas Escrituras Sagradas dos judeus e cristãos. Muitas tabuinhas foram preservadas até hoje na Mesopotâmia, entre elas uma em sumério, duas em acádico (do século XVII) e uma em grego.
No entanto, as sumérias e as acádicas se encontram em estado deplorável, e para não perder o fio da história, tomou-se a tradução das tabuinhas encontradas na biblioteca assíria do rei Assurbanipal, datadas do século VII. Ocupando quase dois terços da 11ª tabuinha da Epopéia de Gilgamesh, eis o seu contexto: Gilgamesh, insatisfeito com a morte de seu amigo Enkidu parte em busca da imortalidade. Chega a um lugar depois das águas da morte, morada de Utnapishtim (o Noé babilônico) e sua esposa, onde desfrutam da imortalidade.
Não tenho nenhuma dúvida que a lenda de Adão e Eva, Cain e Abel, tenham surgido também da mitologia Babilônica.
Quando Gilgamesh pergunta “Como entraste na assembléia dos deuses e obtiveste a Vida?” Utnapishtim se vê obrigado a lhe contar a história de como escapou do grande Dilúvio.
Tabuinha XI

Utnapishtim disse a Gilgamesh:
"Vou revelar-te, Gilgamesh, algo oculto,

10 e o segredo dos deuses, a ti quero contar. "Shuruppak, a cidade que conheces,[e] que está situada [à margem] do Eufrates,esta cidade é antiga, é lá que estavam os deuses.Suas más disposições levaram os grandes deusesa desencadear um dilúvio;

15 a isso também levaram seu pai Anu,seu conselheiro, o destemido Enlil, seu camareiro Ninurta e seu comissário Enugi. O Príncipe Ea, que jurara com eles,

20 repetiu suas propostas na choupana de junco:choupana, choupana, tabique, tabique,choupana escuta, tabique, esteja atento.Homem de Shuruppak, filho de Ubar-Tutu,passa a demolir tua casa, constrói um barco;

25 renuncia à riqueza e busca a vida;despreza os bens e conserva a vida.Faze subir à barca viventes de todas as espécies.Que da barca que construirás,as dimensões se correspondam:

30 que sua largura e comprimento sejam iguais; cobre-a como é coberto o Apsu. Eu compreendi e disse a Ea, meu Senhor"[...] meu Senhor, assim será como tu me disseste;[fiquei] atento e, assim, o farei!

35 [mas] que devo dizer à cidade, povo e anciãos?"Ea abriu a boca e disse,dirigindo-se a mim, seu servo:"Quanto a ti, tu lhes dirás: pode ser que Enlil não me queira bem pessoalmente;

40 não mais habitarei em vossa [cidade]e sobre o solo de Enlil não mais porei os pés;descerei a Apsu para ali habitar com Ea meu Senhor.[Sobre] vós, fará chover para vós a opulência,quantidade de aves, cestos de peixes;

45 [ele vos concederá] riquezas e [abundante] colheita.De manhã, ele fará chover doces para vós e, à noite, frumento a cântaros!"Aos primeiros albores da manhã[...] o país se reuniu,

50 [o carpinteiro] trazendo [sua] per[chá],[o tecedor de juncos] trazendo [...]os jovens [...][...]a criança [tra]zendo (?) o betume;

55 o pobre trouxe o que era preciso.No quinto dia, eu tracei os contornos:sua superfície era de um "campo", suas paredes de 10 perchas de altura cada uma. cada pé direito era igual a 10 perchas.Eu dispunha suas formas, eu o desenhava;

60 eu o marcava seis vezes;eu o dividia em 7 (andares);eu dividia o interior em nove.Enterrei em seu centro buchas de água.Encontrei uma estaca e coloquei o que era preciso,65 Derramei 3 vezes 3.600 medidas de betume refinado no forno;[...] 3 vezes 3.600 medidas de betume cru dentro.Os portadores de selhas que transportavam o óleo eram 3 vezes 3.600:ao lado das 3.600 (medidas) de óleo que absorveram a farinha da semente do figo,(havia) 2 vezes 3.600 medidas que o bateleiro pôs de lado.

70 abati bois para [...];matei carneiros todos os dias;[dava] aos artesãos cerveja, cerveja Kurunnu, óleo e vinho, como se fosse água do rio, para que festejassem como no primeiro dia de um novo ano.

75 [Ao nascer] do sol, comecei a emboçar com óleo;ao pôr-do-sol, a embarcação estava terminada![...] muito difícil,e não pararam de transportar as achas de lenha (?) de trás para frente.[...] foram (?) seus dois terços.

80 Eu o carreguei [com tudo o que eu tinha]:Eu o carreguei com tudo quanto tinha em prata;Eu o carreguei com tudo quanto tinha em ouro;Eu o carreguei com toda espécie de tudo que tem vida;fiz subir na embarcação toda a minha família e contra-parentes;

85 fiz subir o gado da estepe, os animais da estepe e todos os artesãos.Shamash fixara-me um prazo:"De manhã farei chover doces e, à noite, frumento a cântaros;entra no barco e fecha a porta".Este prazo expirou:

90 de manhã, fez chover doces e, à noite, frumento a cântaros.Eu vi o aspecto do tempo,o tempo estava terrível para se ver.Entrei no barco e fechei a porta;ao calafetador do barco, a Puzur-Amurru,o construtor do barco,

95 dei o palácio com seus bens.Aos primeiros albores da manhã,uma nuvem escura surgiu no horizonte;Adad dela trovejava os deuses Shullat eanish o precedendo

100 e, com seus arautos, atravessavam montanhas e o país.Erragal arrancou as estacas; Ninurta derrubou os diques, os Anunnaku ergueram as tochase com sua irradiação abrasaram a terra.

105 O furor (gerado por) Adad cortou os céus;mudando em trevas tudo quanto era luz.[...] quebraram [...] do país como um jarro.Um dia inteiro a tempestade [...];rugiu fortemente e [...].

110 A arma divina passou sobre as pessoas como furacão.Um irmão não via mais seu irmão,e, debaixo dos céus, ninguém, ninguém se reconhecia.Os deuses se amedrontaram com o dilúvio,afastaram-se e subiram aos céus de Anu.

115 Os deuses, encolhidos como cães, permaneciam do lado de fora.lshtar gritava como uma parturiente; Belet-ili lamentava-se com sua bela voz:"Realmente, os antigos dias se transformaram em lama,

120 visto eu ter ordenado algo mau na assembleia dos deuses!Como pude eu ordenar algo mau na assembleia dos deuses?Ordenei um furacão para a perda de minha gente(como se) eu tivesse dito: gerarei minha gentepara que povoem o mar como peixes pequeninos!"Os deuses, aqueles que pertencem aos Anunnaku, choravam com ela;

125 os deuses... em pranto;seus lábios estavam febris, estavam tomados...Seis dias e [sete] noitesruge o vento; o dilúvio, a tempestade nivelam o país.Quando chegou o sétimo dia, a tempestade, o dilúvio, o furacão...

130 Ela que se debatia como uma mulher em parto,o mar se acalmou; calou-se o vento mau, o dilúvio cessou.Eu olhava o tempo: reinava o silêncioe todos os seres vivos tinham-se transformado em barro;a terra amolecida, assemelhava-se a um teto.

135 Abri uma lucarna e o ar fresco atingiu meu rosto.Ajoelhei-me e sentei-me chorando;por minha face corriam as lágrimas.Contemplava a orla do mar;a cada 12° (léguas) erguia-se um país.

140 A embarcação acostou no monte Nicir;o monte Nicir segurou a embarcação e não a deixou mais mover.Um primeiro dia, um segundo dia, o monte Nicir ditoum terceiro dia, um quarto dia, o monte Nicir ditoum quinto, um sexto, o monte Nicir dito.

145 Quando chegou o sétimo dia,fiz sair uma pomba e soltei-a;a pomba se foi e voltou:não encontrando onde pousar, voltou.Fiz sair uma andorinha e soltei-a;

150 a andorinha se foi e voltou:não encontrando onde pousar, voltou.Fiz sair um corvo e soltei-o;o corvo se foi e, vendo o refluxo das águas,comeu, patinhou (?), crocitou, e não voltou.

155 Fiz outros saírem, em todas as direções, ofereci um sacrifício;fiz uma oferta, expandida sobre o piso da montanha;ergui sete e sete vasos em libação;a seus pés coloquei cana, cedro e mirta.Os deuses sentiram o odor;

160 os deuses sentiram o bom odor;os deuses, à semelhança de moscas, reuniram-se em torno do sacrificador.Após o que, a "Suprema" chegou,levou as grandes "moscas" que Ann lhe ofertara quando (brincavam com ela):"Deuses que aqui estão! sejam elas o (adorno) em lazulite de meu pescoço! Possa eu nunca esquecer!

165 Os dias nos quais vivo, possa eu deles sempre lembrar, jamais esquecê-los!Que os deuses se aproximem da oferta derramada,(mas) que Enlil não chegue até a oferta derramada, porque ele não refletiu, provocou o dilúvioe entregou meu povo a uma catástrofe!"

170 Logo após Enlil ter chegado,Enlil viu a embarcação e enfureceu-se;cheio de rancor contra os deuses Igigu:"Alguém escapou com vida! Ninguém deveria sobreviver à catástrofe!"Ninurta abriu a boca e disse, dirigindo-se ao valente Enlil:

175 "Quem, pois, senão Ea poderia inventar coisa (semelhante)?Porque Ea é todo artifício".Ea abriu a boca e disse, dirigindo-se ao intrépido Enlil:"Tu, o tão sábio dentre os deuses, o valente,como explicar não teres refletido e teres provocado um dilúvio?

180 Faze com que o faltoso carregue sua falta, o malfeitor sou malefício; seja indulgente, que ele não seja cerceado; temporiza, que ele não [...]. Em vez de teres provocado um dilúvio, (melhor seria) que um leão tivesse aparecido e decimado as pessoas!Em vez de teres provocado um dilúvio, que um lobo tivesse surgido e decimado as pessoas!Em vez de teres provocado um dilúvio, que uma fome tivesse sido provocada e que ela... [...] o país!

185 Em vez de teres provocado um dilúvio, que Ea tivesse surgido e massacrado toda gente!Eu, eu não revelei o segredo dos grandes deuses;ao extremamente inteligente fiz ver um sonho e ele aprendeu (assim) o segredo dos deuses.Agora, informe a seu respeito".Enlil subiu (então) no barco,

190 tomou-me pela mão e fez-me subir;fez também subir e ajoelhar minha mulher a meu lado.Tocou nossas frontes e, de pé entre nós, abençoou-nos:"Antes, Utnapishtim possuía natureza humana; agora, que Utnapishtim e sua mulher tornem-se como nós, os deuses;e que Utnapishtim permaneça longe, na embocadura dos rios".

195 Eles me tomaram e me fizeram ficar a distância,na embocadura dos rios.


"Diariamente, adore seu Deus(a) pessoal com oferendas, preces e incenso perfumado. Dê seu coração ao seu Deus ou a sua Deusa, Pois Ele(a) foi Escolhido para ser seu Deus ou a sua Deusa pessoal. Preces, súplicas, erguer a mão num cumprimento, tais atos deves ofertar a cada manhã para que seu poder seja maior, e desta maneira você, através do seu Espírito Protetor, ter enorme sucesso."
Provérbio Babilônico

TRÍADES - A religião babilônica conhecia duas triades (con­junto de três deuses, segundo o esquema familial, pai, mãe e filho) principais; a característica mais notável dessas tríades é que não correspondem ao sentido comum que lhe dão, feito sob o esquema familial, de pai, mãe e filho; em geral, as religiões evoluídas de um culto naturista, não guardam essa noção.A primeira tríade babilónica é composta de Anu, Enlil e Ea; a segunda é formada por Sin, Sarnas e Istar.

Por Wagner Veneziani Costa
Grão-Mestre da Grande Loja de Mestres Maçons da Marca Brasil

Referências bibliográficasPESSOA P. Fernando. História da Suméria e sua relação com a origem: Recife, Livro Rápido, 2009.
http://www.sumeria.templodeapolo.net/ver_reis.asp?Cod_rei=14&Video=Civiliza%C3%A7%C3%A3o%20Sum%C3%A9ria&Imagens=Gilgamesh&topo=#1
VV.AA. A Criação e o Dilúvio segundo os textos do Oriente Médio Antigo. Trad. M. Cecília de M. Duprat. São Paulo: Paulinas, 1990.Autor (a): Mariana G. Coelhohttp://www.astrologosastrologia.com.pt/dicionario=mitologia+babilonica.htm
http://www.angelfire.com/me/babiloniabrasil/glossa1.html
http://www.pauloliveira.com/MySiteOLD/Zigurate/Zigurates.htm
A Epopéia de Gilgamesh, Madras Editora, 2004.

Loja de Mesa (Jantar Ritualistico)

PREZADOS IIr.'.
Convidamos os IIr.'. para o já tradicional Jantar Ritualisco da A.'.R.'.L.'.S.'. PHAROL DO SUL Nº 1971. Os pratos serão preparados pelos membros da Pharol, Edson BIANCAO, GEREMIAS Rigon, Jorge KENJI, Luis VALENTE, e participação especial do Poderoso Ir.'. PALMEIRA. OS INGRESSOS PODERAO SER ADQUIRIDOS OU RESERVADOS POR QUAISQUER MEMBROS DA LOJA OU PELO FONE 3342-3111 / 9981-2410

JORGE KENJI MAKI
Tesoureiro do Evento

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A ARLS GUARDIÕES DA LUZ Nº 3038 do GOB-MS promoveu sessão magna de iniciação

A ARLS GUARDIÕES DA LUZ Nº 3038 do GOB-MS, do Oriente de Campo Grande/MS, promoveu neste ultimo sábado, 31 de julho de 2010, sessão magna de iniciação de dois novos Irmãos. Os Irmãos Donizete Holsbach da Cunha e Vander Henrique da Silva foram iniciados numa sessão que contou com a presença do Poderoso Irmão Benilo Allegretti, Grão Mestre Adjunto Honorário do GOB-MS, Luiz Adive Palmeira, Secretário de Planejamento do GOB-MS, Moises Alves, Secretario de Educação e Cultura, representando o Eminente Irmão Gessírio Domigos Mendes, Francisco Dias, Secretario de Administração e Irmãos de 28 Lojas da Capital e interior.
O Irmão Moises Alves, deu boas vindas aos novos aprendizes em nome do Eminente Irmão Gessírio, o Irmão Palmeira falou do reforço que ganha a Loja com a entrada dos Irmãos Donizete e Vander, comparando a narrativa de José no Egito, quando interpretou o sonho do Faraó, o tempo das vacas magras está chegando ao fim.
O Poderoso Irmão Benilo Allegretti, GMAdj Honorário do GOB-MS, disse da alegria de estar na sessão onde seu amigo de trabalho por dezenove anos Irmão Donizete foi iniciado, deu boas vindas desejando aos novos Irmãos serem felizes nessa nova caminhada.
O Ilustre Irmão Valdir Ferreira Lima, VM da Loja, emocionado pela dedicação dos Irmãos presentes, disse que a Loja esta muito feliz pela presença de dois novos integrantes, agradeceu aos Oficiais que trabalharam na sessão e convidou a todos para o ágape fraternal que foi servido na área de confraternização do Palácio Maçônico onde as cunhadas e convidados estavam esperando. O Irmão Décio Mansano Rosas, como Orador, felicitou os novos Irmãos em nome da Loja apresentando um bonito trabalho de arquitetura, agradeceu a presença dos Irmãos.





























































quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Fundada/Consagrada a Loja de Mestres Maçons da Marca Curitiba

No dia 16 de Julho p.p., no Oriente de Curitiba, PR, foi Fundada/Consagrada a Loja de Mestres Maçons da Marca Curitiba e contou com a participação efetiva de 43 Peticionários.
A Fundação/Consagração da Loja de Mestres Maçons da Marca Curitiba, contou com a presença e condução do Grão-Mestre da Grande Loja de MM da Marca do Brasil Eminentíssimo Wagner Veneziani Costa, e colaboração do Grão-Mestre Assistente Eminentíssimo Gerson Magdaleno, do Grão-Mestre do GOB - PR Eminente Dalmo Wilson Louzada, do Grão-Mestre Adjunto do GOB-PR Poderoso Orlando Antonio Cestaro, dos Grandes Oficiais da Grande Loja de M.M. da Marca do Brasil, Luiz Philipe Ferreira de Oliveira, Saulo Ortega Trevisan, Fernando Cavalcante Gomes, Cezar Alberto Mingardi, Mario Holderegger, Edson Costiuc, José Rosa de Souza Neto, José Cherington das Neves Boarin, além de destacadas autoridades do GOB -PR, Gerald Koppe Jr, Josellito Romualdo Hencotte, do Irmão Eraldo Silvestrin, membro da Membro da GUANABARA LODGE OF MARK MASTER MASONS Nº 1156 da Grand Lodge Of Mark Master Masons Of England – District of Brazil, dentre outros.


O Grau da Marca
“Há alguma evidência de que supostamente o grau deva ter 400 anos, mas os primeiros registros Ingleses são de 1769, quando o grau foi trabalhado no Friendship Royal Arch Chapter No.257 em Plymouth. No entanto, um livro datado de 1599 de uma Loja de Edimburgo, afirma que vários irmãos especulativos tinham anexado a sua marca após seus nomes.
O Grau de Mestre Maçom da Marca é aberto a todos os Mestres Maçons. A cerimônia, em que um irmão será "avançado", termo usado na admissão do candidato, pode se dizer que compreende de dois graus, a primeira parte em que ele é reconhecido como um homem da Marca e depois a segunda, onde ele se torna um Mestre Maçom da Marca.
A marca referida no seu título leva o nome de marca ou símbolo com que o pedreiro é identificado pelo seu trabalho e ainda pode ser encontrada em muitas catedrais e construções importantes. Essa marca pessoal e comercial não só funcionou como uma marca, mas provavelmente também como uma forma de publicidade.
O Grau faz uso das Sagradas Escrituras para instruir o candidato e os irmãos na história, e serve para ensinar que a verdadeira mensagem é a contemplação de um dos pontos fortes e fraquezas humanas. Em termos cronológicos o grau é um complemento do Segundo Grau simbólico.
O paramento "é constituído por um avental e jóia. O avental é de couro de carneiro branco com uma ponta triangular delimitado com uma fita de duas polegadas azul com bordas vermelhas. Tem rosetas semelhantes ao Mestre Maçom em azul com bordas vermelhas e para os Past Masters as rosetas são substituídas por níveis de prata. A jóia da ordem é uma pedra chave anexada a uma fita que combina com o avental e tem um maço e cinzel, que são as ferramentas da ordem. A pedra fundamental, que tem alguns caracteres, é parte integrante da cerimônia.”
John Luttrell
Provincial Grand Secretary
Provincial Grand Lodge of Mark Master Masons of Bedfordshire

David Mitchell, no seu livro O Grau da Marca - Madras Editora 2005, nos relata que atualmente, na Inglaterra, os Maçons da Marca sentem-se orgulhosos de serem conhecidos como pertencentes ao “Grau Amigável”. “No bar do Mark Masons’ Hall, St. James, em Londres, eu ouvi, por acaso, um comentário: “ Em todos os meus anos como Maçom da Marca, jamais encontrei alguém que não gostasse de pertencer a este Grau”. Eu não somente endosso essa afirmação, como acrescentaria, ainda, que, em meus trinta e cinco anos como Maçom da Marca, adorei as reuniões e os encontros, desfrutando da amizade dos Irmãos em Londres, nos Condados locais e nas Províncias em toda a Inglaterra e Wales. Nós somos de fato, o “Grau Amigável” que trouxe uma especial ênfase ao Amor Fraternal e colocou sobre o Irmão os mais altos valores, como amigo e companheiro.”

Luiz Adive Palmeira, Membro da GUANABARA LODGE OF MARK MASTER MASONS Nº 1156 da Grand Lodge Of Mark Master Masons Of England – District of Brazil